User Experience e o poder do hábito

Hoje em dia, abrir um negócio já é um sonho possível que muitas pessoas estão realizando, mas com a facilidade também vieram as demandas. Se você não pensar fora da caixa e procurar entender de fato seu público, cairá na estatística das portas fechadas.

Com o advento das Startups, vivemos numa era de opções e serviços diversos que há 10 anos atrás nem sequer existiam. Agora transbordam. De certa forma, isso nos deixou mais refinados à certas estruturas de escolhas e facilmente migramos de um produto para outro.

Quase todos os produtos que queremos na vida já existe, o que faria então um usuário escolher o seu?

Temos tantas opções disponíveis, que a forma como escolhemos o que consumimos virou ciência. Cientistas começaram a estudar os modelos de pensamento, sobre como realizamos as tarefas de maneira cognitiva e o que nos motiva a tomar certas decisões. Passamos a entender como as pessoas se comportam enquanto utilizam ferramentas complexas, submetidas a diferentes ambientes. Estruturas, hierarquias e fluxos lógicos resolviam parte do problema, mas não todo. O que faltava então? Faltava o contato com a parte do nosso cérebro ligado às emoções. Escolhemos com o coração, embora utilizemos a razão para testar os produtos, por isso fluxos lógicos funcionam por um tempo, mas não fidelizam.

Hoje em dia existe o que chamamos de UX (user experience) ou experiência do usuário e o que conseguimos entender à partir dessa ciência é que:

“Empresas não vendem só um produto, empresas vendem uma melhor versão das pessoas comprando este produto.”

Entregar a melhor experiência de navegação (seja num site ou numa prateleira) e de decisão de compra, cria um elo entre consumidor e produto. Se houver a continuidade dessa experiência em relação à um determinado produto, podemos dizer que criamos um hábito para esse consumidor.

Hábito é a mais poderosa força que faz as pessoas escolherem seu produto dentre tantos. Não se enganem de achar que o seu produto é o melhor, provavelmente não é, e mesmo que seja, não é isso que faz as pessoas escolherem o seu.

O usuário precisa se sentir importante, conectado e inteligente perante a escolha que fez. Veja esse fluxo:

Você usa um app para resolver algum problema, seja uma compra ou um serviço. Esse app é fácil, intuitivo (fluxo lógico), responde visualmente às camadas de soluções e você consegue ver suas necessidades atendidas de maneira rápida e simples, o que torna tudo mais eficiente. Logo você se sente conectado à tecnologia e pertencente ao mundo tecnológico atual. Você transcende os hábitos dos seus pais e liga isso à evolução da espécie (cérebro reptiliano), além disso, consegue quebrar a barreira cognitiva para a utilização de uma nova ferramenta. Com todas essas sensações (inconscientes) você indica o app para outras pessoas e mostra o benefício da ferramenta, logo você vira referência em ferramentas tecnológicas. Agora você tem duas coisas poderosas nas mãos: uma reputação a zelar e o poder de ajudar outras pessoas com as soluções que você descobriu. O gatilho disso é tão mágico que se torna um hábito e o hábito traz repetições, logo fidelização.

São detalhes como esses que fazem a diferença, é necessário pensar no consumidor com empatia para que o produto tenha relevância nesse mar de opções que nos deparamos todos os dias.

By Maria Mattos

Startup? Nunca vi, nem comi, eu só ouço falar

Todo mundo está falando sobre startups, mas afinal o que é uma startup?

– É uma empresa? É um projeto? É um site?
– Tem que ser inovadora? Tem que usar a internet? Ter modelo de negócios?
– O que é uma startup unicórnio?

Toda startup é uma empresa que consegue ganhar escala rapidamente através da tecnologia. Elas buscam a inovação em qualquer área ou ramo de atividade, procurando desenvolver um modelo de negócio escalável e que seja repetível, em condições de extrema incerteza, ao redor de um produto, serviço, processo ou plataforma. Ou seja, nem toda empresa pequena é uma startup.

O termo startup, começou a ser popularizado nos anos 1990, quando houve a primeira grande “bolha da internet”. Muitos empreendedores com ideias inovadoras e promissoras, principalmente associadas à tecnologia, encontraram financiamento para os seus projetos, que se mostraram extremamente lucrativos e sustentáveis.

Naquele período, grande parte da explosão de empresas startup surgiu no Vale do Silício (Silicon Valley), uma região da Califórnia, Estados Unidos, de onde saíram empresas como Google, Apple Inc., Facebook, Yahoo!, Microsoft, entre outras.

Seguem algumas características de uma startup:

Inovação

A startup apresenta um produto ou serviço novo – ou com aspectos novos em seu modelo de negócio – para o mercado a que se destina, como elementos de diferenciação.

Escalabilidade

O modelo de negócio de uma startup precisa ser escalável, isto é, poder atingir rapidamente um grande número de usuários a custos relativamente baixos.

Repetibilidade

O modelo de negócios de uma startup deve ser repetível, ou seja, deve ser possível replicar ou reproduzir a experiência de consumo de seu produto ou serviço de forma relativamente simples, sem exigir o crescimento na mesma proporção de recursos humanos ou financeiros.

Flexibilidade e rapidez

Em função de sua característica inovadora, do ambiente incerto e altamente competitivo, a startup deve ser capaz de atender e se adaptar rapidamente às demandas do mercado. Geralmente, tem estruturas enxutas, com equipes formadas por poucas pessoas, com flexibilidade e autonomia.

Mas o que é uma Statup Unicórnio?

Quando a empresa atinge um valuation de 1 bilhão sem abrir o capital para a bolsa, ela se torna o tão famoso Unicórnio! Wow!

 

By Maria Carolina Mattos