Como descobrir se você é um profissional Especialista ou Generalista?

Minha carreira não foi exatamente escolhida por mim. Na década de 90 e início de 2000 as opções de carreira mais populares incluíam medicina, direito, engenharia, concursos públicos ou uma carreira em bancos. Optei por seguir a rota dos bancos devido às oportunidades que surgiram na época.

Durante todo o período em que atuei na área de serviços financeiros, desde 2003, sempre me considerei uma profissional Especialista, afinal o que eu fazia era muito específico e olhando para trás, percebo que, naquela época, eu estava em um modo de ‘sobrevivência’, tratando o trabalho como algo necessário para pagar as contas, sem necessariamente encontrar paixão ou satisfação nisso. Era o que considerava normal, e, por isso, fazia o meu trabalho com competência, mas torcendo por cada final de semana como se fosse uma recompensa.

 

Até que tudo mudou em 2018

Por meio de uma indicação, tive a oportunidade de ingressar em uma Fintech de investimentos. Meu escopo de trabalho ainda estava relacionado a operações e serviços financeiros, mas um mundo completamente novo se abriu diante de mim. Descobri habilidades e potencialidades que estavam adormecidas em meio às atividades altamente especializadas que eu costumava realizar.

Na ampla atmosfera proporcionada por uma Fintech, aprimorei minha capacidade de interagir entre diversas áreas, adquiri conhecimentos sobre tecnologia, metodologias ágeis, negociação, inteligência emocional, liderança e uma nova abordagem para a entrega de projetos. Aprendi uma maneira diferente de interagir com as pessoas e, de repente, minha criatividade passou a colorir meus dias. Resolvi mais problemas do que em todos os anos anteriores de trabalho somados.

 

Foi nesse momento que percebi que sou uma profissional Generalista e Multipotencial.

Generalista porque gosto de me envolver em várias disciplinas, conectar pessoas, enxergar os pontos, transitar entre as áreas, criar processos tendo em vista o macro, resolver problemas ou impeditivos de um projeto, gosto de pensar numa cultura que proporcione ambiente para solução de problemas, além de satisfação de clientes internos e externos. 

Multipotencial porque possuo diversos interesses, talentos e paixões. No passado, eu costumava considerar essa variedade como uma fraqueza em comparação com os especialistas que me cercavam. Hoje, entendo que essa diversidade é uma capacidade incrível, pois agrega competências valiosas em um mundo em constante evolução, onde a adaptabilidade, a síntese de ideias, a curiosidade, a criatividade, a resiliência e a capacidade de criar conexões com diferentes campos e pessoas são altamente valorizadas. Essas habilidades me permitem ter uma visão mais ampla dos desafios e das oportunidades, e contribuem para a diversidade e inovação.

No entanto, reconheço que cada pessoa desempenha um papel importante no cenário profissional. Os especialistas desempenham um papel crucial, fornecendo detalhes, minúcias e aprofundamento em seus campos, fundamentais para o desenvolvimento de ideias viáveis.

 

By Mãriá Mattos
A jornada do líder não pode ser apressada

A jornada do líder não pode ser apressada

A Era da Velocidade: Estamos vivendo em um ritmo acelerado, onde nossa produtividade diária dobrou ou triplicou em comparação com 5-10 anos atrás, graças à praticidade dos smartphones. Essa mudança na dinâmica do tempo também afeta nossos hábitos e a percepção do tempo. Nos atraímos por vídeos de 15 segundos, músicas de 3 minutos parecem longas e 250 caracteres são considerados textão. Essa mentalidade de agilidade e rapidez tem impacto na expectativa dos profissionais que aspiram cargos de liderança.

Certamente, o desafio de persuadir um jovem profissional imerso na cultura imediatista de que a jornada rumo à liderança requer maturidade e não pode ser apressada é crucial. Na minha perspectiva, acredito que o percurso de um profissional iniciante até uma posição de liderança deveria, no mínimo, abranger um período de seis anos.

A Jornada Rumo à Liderança: Imaginemos uma trajetória profissional onde cada passo é uma oportunidade de aprendizado. Desde o estágio até a liderança, cada ano traz consigo uma acumulação valiosa de experiências. Este cenário se torna ainda mais relevante na era da inteligência artificial, onde tarefas cotidianas estão sujeitas à automação, demandando uma abordagem ágil e voltada para o desenvolvimento contínuo.

Jornada de carreira:

De Estagiário a Analista Júnior: No começo, o estagiário está lá para aprender, entender o mundo corporativo, testar, mudar se precisar. É a fase das dúvidas, não das certezas. Geralmente, a evolução de um estagiário para um analista júnior leva cerca de um ano, até que ele realmente queira seguir nessa carreira.

De Analista Júnior a Analista Pleno: Essa fase também dura cerca de um ano, pois a curva de aprendizado é mais fluida e rápida, exigindo habilidades práticas e tarefas operacionais. É um treinamento sobre trabalho em equipe, resolução de problemas, gestão de pressão, interação com equipes e gerenciamento de demandas.

De Analista Pleno a Analista Sênior: Nesse estágio, o profissional atinge o auge de suas habilidades operacionais, que se tornam mais abrangentes. É nesse momento que suas competências técnicas passam por um aprimoramento significativo. Geralmente, essa fase é repleta de reflexões sobre o futuro profissional, ponderando se é mais adequado trilhar o caminho da liderança ou se tornar um especialista. Portanto, o ideal é dedicar um período mais extenso, em torno de 2 anos, para essa transição crucial.

De Analista Sênior à liderança: Aqui é um pouco mais demorado, cerca de dois a três anos. E por quê? É um período crucial para a formação de um líder. Começa o verdadeiro treinamento para a liderança, onde as habilidades emocionais se consolidam. Geralmente, é nessa fase que o profissional, que já acumulou muita experiência técnica, começa a treinar outros membros da equipe, a criar engajamento e a lidar com demandas mais complexas, colocando sua resiliência à prova. O papel muda; além das atividades diárias, ele passa pelo teste mais importante: apoiar diretamente a liderança.

Eu levo para a minha vida uma regra básica na jornada para se tornar líder:

1 – AUTOGESTÃO, incluindo: auto responsabilidade, gestão do tempo, definição de prioridades, engajamento com a equipe e sua diversidade, organização e gerenciamento de crises.

2 – SABER SER LIDERADO, cooperar e ajudar seu líder a alcançar seus objetivos (essa é a parte mais sensível, ao meu ver).

3 – CONTROLE DO EGO, porque não importa se você tem um líder mais jovem ou com menos experiência técnica.

4 – RESILIÊNCIA, já chegou longe, mas ainda tem um caminho a percorrer.

Se você vivenciou essas regras e chegou à tão esperada liderança, terá uma visão mais abrangente e voltada para as pessoas. Agora, sua vitória é a vitória do time e não mais individual. O que antes te destacava agora faz parte do seu job description e não será mais um diferencial. O líder atua retirando obstáculos, observando, alinhando expectativas, resolvendo conflitos, criando pontes, investindo em relacionamento com parceiros, garantindo o processo macro, mantendo a cultura, respondendo pelo time e assumindo total responsabilidade. Nada disso é fácil!

O que retrato aqui é a responsabilidade atribuída ao cargo. Durante o amadurecimento, podem haver premiações e recompensas, por exemplo. É sobre uma jornada que exige tempo, mas que traz grande crescimento pessoal e profissional. É sobre liderar com paixão, sabedoria e empatia. E isso, meu amigo, não pode ser apressado.

By Mãriá Mattos

Desvendando os Segredos da Co-criação: A Surpreendente União entre Espiritualidade e Ciência

Você já imaginou como a ciência e a espiritualidade podem caminhar juntas para explicar os mistérios do universo? Hoje, vamos mergulhar nesse fascinante encontro entre a física e a consciência, explorando o famoso Boson de Higgs e sua intrigante relação com a co-criação.

O Boson de Higgs é uma partícula subatômica que desafia nossa compreensão da matéria. Acreditado pelos físicos como responsável por conferir massa às partículas elementares, como os quarks, ele se tornou peça fundamental na formação do universo. No entanto, é importante esclarecer que o Bóson de Higgs não fornece massa diretamente às partículas. Segundo a teoria, essas partículas interagem com um campo de energia invisível que permeia todo o espaço, chamado Campo de Higgs, e é essa interação que concede massa a elas.

Essa fascinante teoria foi proposta em 1964 por Peter Higgs, um físico escocês cuja intuição o levou a conceber um campo de forças que imergia as partículas, conferindo-lhes massa. Ele sugeriu que esse campo invisível surgiu logo após o Big Bang, quando todas as partículas eram idênticas e sem massa. Com o resfriamento do cosmos, o Campo de Higgs emergiu, desempenhando seu papel essencial na formação do universo.

A detecção do Bóson de Higgs ocorreu no famoso Large Hadron Collider (LHC), o colossal acelerador de partículas localizado na fronteira entre Suíça e França. O bóson foi capturado pela maior câmera fotográfica já construída e sua existência foi confirmada com impressionantes 99,99% de certeza pelos cientistas do CERN.

Ao entendermos o papel do Bóson de Higgs na formação da matéria, somos conduzidos a uma reflexão profunda. Ascendendo através dos níveis de organização, desde quarks até seres complexos, percebemos que toda a matéria orgânica e inorgânica provém de uma única e infinita Onda. Nesse contexto, a ciência encontra um ponto de encontro com a espiritualidade, transcendendo fronteiras aparentes.

A interseção entre ciência e espiritualidade é mais comum do que podemos imaginar. No documentário “Quem somos nós?”, lançado em 2004, o diretor William Arntz explora a conexão entre diversos campos do conhecimento, incluindo a física quântica, a espiritualidade e a construção da realidade através do pensamento. O filme levanta a tese de que o pensamento humano é um fenômeno de natureza quântica, conectando-nos de forma profunda com a estrutura do universo.

A física quântica, por sua vez, nos faz questionar a própria natureza do pensamento. Ela nos mostra que o pensamento é como um “vácuo”, um espaço aparentemente vazio, mas cheio de potencialidades. Esse “vazio” se encontra em todas as coisas, nos objetos, no espaço, nas moléculas e átomos. Dessa perspectiva, o pensamento humano torna-se um agente ativo, capaz de moldar a realidade conforme nossas intenções e percepções.

É nessa interseção que encontramos uma nova concepção de mundo, onde a realidade não é independente da nossa consciência, mas uma teia de possibilidades moldadas por nossos pensamentos. Essa visão amplia nossa compreensão sobre co-criação, mostrando que estamos unidos como uma única consciência em um universo de infinitas possibilidades.

À medida que a ciência avança e desvenda os mistérios do cosmos, é importante lembrar que a espiritualidade e a filosofia também têm muito a contribuir. Ao abraçarmos esse encontro entre a mente científica e a sabedoria ancestral, somos convidados a explorar os profundos vínculos que conectam todas as coisas neste vasto mar de possibilidades.”

 

By Maria Carolina Mattos

Quando uma área pede roupa nova

Você já trabalhou numa área de difícil visibilidade e compreensão, mesmo sendo importante? Isso já atrapalhou nas decisões estratégicas da empresa? Você já teve ideias para mudar isso, mas nunca teve oportunidade e nem voz para colocar em prática?

Na Magnetis temos voz e todas as nossas ideias são ouvidas!

Vou contar do começo……

Eu trabalho na área de operações de investimentos na Magnetis e muitos funcionários tinham dificuldade de entender o que a gente fazia na prática. Nós ficávamos muito frustrados com isso, além das consequências que isso gerava nas tomadas de decisões estratégicas.

Ao indagar sobre essas questões, ficou claro que nem mesmo os integrantes da área conseguiam sintetizar seus papéis. À partir daí, percebemos que éramos nós que precisávamos mudar e melhorar a comunicação.

Para resolver esse problema, entendemos a necessidade de ter uma identidade e um propósito, além de ter muito claro na nossa mente a importância das pontes de dados que formamos dentro da Magnetis e não menos importante, ser possível explicar para cada “magnético” a nossa atuação.

Embora a área fosse apresentada em Onboarding e em diversas reuniões, não havia um appeal ou um senso de importância para que as pessoas se sentissem curiosas ou “seduzidas” em saber mais sobre nosso escopo.

Tive a seguinte ideia para mudar isso…

O click veio da seguinte pergunta: “Como explicar o que fazemos para nossa família?” “Como descrever o que fazemos de forma interessante?

Quanto mais identidade e objetividade, melhor o engajamento de toda empresa com a nossa área.

Fizemos as seguintes perguntas:

  • Quem somos hoje?
  • O que queremos para o futuro?
  • Como queremos ser reconhecidos?
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Esse cloud de palavras nos deu insumos para termos clareza dos nossos papéis e chegamos a esse consenso….

“Fazemos todas as operações de investimentos da Magnetis em seus diferentes segmentos, além das automações e inovações dos sistemas gerenciais junto ao time de Engenharia e Produto para que o business se torne cada vez mais escalável. Basicamente, somos resolvedores de problemas”

Parece simples né? Mas temos tantas atividades e responsabilidades no dia a dia, que chegar à esse consenso de forma tão simples….. foi complicado….

Baseado em todos esses elementos, componentes de futuro, de sentimento, de propósito e clareza, identificamos um novo nome para a área:

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Somos uma fintech, então o appeal tecnológico está no nosso DNA.

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Além disso, a criação de um manifesto claro e emocionante fez toda a diferença…

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Como tudo isso conversa com a missão da Magnetis?

A Magnetis é uma gestora de investimentos digital.

A Magnetis é uma gestora de investimentos digital e independente. Somos seu guia financeiro: entendemos sua realidade para gerir sua carteira de investimentos e te guiar rumo aos seus objetivos.

Desde 2015 ajudamos as pessoas investir no que importa. Fomos a primeira fintech brasileira de gestão de investimentos.

A Magnetis acredita que você não precisa virar especialista para investir bem o seu dinheiro. Com o suporte da nossa tecnologia e da nossa equipe é fácil dar o primeiro passo e seguir rumo aos seus objetivos e conquistas.

Agora, quais resultados surgiram disso?

Muitos…

  1. Primeiro que o nome é chiclete e agora todo mundo lembra da gente.
  2. Como também somos uma empresa de tecnologia, qualquer referência tecnológica e nerd tem mais atenção.
  3. À partir do momento que ficamos mais expostos, houve maior interesse das demais áreas em entender nossa proposta de valor para o business.
  4. Com isso, passamos a ser mais requisitados em reuniões, nas tomadas de decisões e na prevenção de riscos operacionais da empresa.

Just beat it!

Lembrem-se de que uma crise traz sempre, repito… sempre….. uma oportunidade.

Nos aperfeiçoamos, corrigimos rota e criamos uma casca de experiência que nos torna ainda melhores. Em termos de sociedade a mesma coisa, ela se renova, muda conceitos e melhora as pessoas, até mesmo as que sofrem perdas materiais.

Vejam a crise de 2008, eu trabalhava no Credit Suisse na época e via diariamente pessoas sendo demitidas, foi muito doloroso, vi pessoas no geral perdendo muita coisa, no entanto, muitas dessas pessoas que antes desperdiçavam comida na mesa, tinhas 3 carros na garagem, hipotecas, cartão de crédito sem limites, compravam roupas sem necessidade, compravam, compravam e compravam….. depois passaram a rever esse conceitos.

Chegou então a economia colaborativa, Uber, Airbnb, Coworking, Instagram, Spotify, Netflix, ifood … por aí vai…….

Hoje ninguém mais consegue consumir como antes, criamos uma responsabilidade intrínseca, além de soluções criativas, online e rentáveis. Alguns postos de emprego foram extintos, porém outros inúmeros foram criados. Melhor regulação do mercado financeiro, maior curiosidade e cuidado das pessoas em cuidar do dinheiro (tem muito pra melhorar, eu sei!).

Estamos sem sombra de dúvidas caminhando para um mundo melhor! A relação com o trabalho mudou, hoje trabalhamos com muito mais propósito (grande parte, pelo menos), antes era apenas para sobreviver e comprar!

Depois da crise, muitas mulheres ingressaram no mercado de trabalho para ajudar no sustendo das famílias. Vejam a oportunidade para nós! O empreendedorismo cresceu!

Curiosidades: Vocês sabiam que, quem é da década de 80 pra trás, teve que aprender seu ofício duas vezes? Da maneira analógica e digital. Quem nasceu na era digital e das startups não imagina como deve ser isso. O ponto é: a gente aprende e se adapta!

Pra comemorar o futuro, uma mensagem do Michael Jackson: “Beat it!”

“Just beat it, beat it, beat it, beat it

No one wants to be defeated

Showin’ how funky and strong is your fight

It doesn’t matter who’s wrong or right

Just beat it, beat it

Beat it, beat it, beat it”

homeoffice

O que ninguém nos contou sobre o home office

No meu trabalho, sempre adotamos a cultura remota, o que nos proporcionava a liberdade de passar alguns dias da semana no escritório e outros trabalhando em casa. Essa flexibilidade sempre trouxe conforto e bem-estar.

Quando o lockdown foi implementado, adaptar-se à nova rotina em casa foi relativamente fácil, e por um bom tempo, sentimos um grande alívio, uma sensação de proteção e privilégio.

No entanto, o perigo foi se instalando silenciosamente, sem que percebêssemos. Não notamos mais quantas horas por dia estávamos trabalhando, se nossas configurações de trabalho eram ergonômicas o suficiente para nossa anatomia, ou quantas horas passávamos em frente ao computador.

Outro grande desafio que surgiu foi a comunicação. Em tempos de celulares, abreviações, emojis e relações superficiais, tornou-se mais difícil transmitir mensagens por escrito. Muitas vezes, as pessoas não sabem interpretar textos, praticam leitura dinâmica e, consequentemente, é crucial estar em constantes chamadas ou envolvido em intermináveis threads de conversa para conseguir expressar ou fazer com que os outros entendam a mensagem passada.

Além disso, essa constante conexão com o trabalho pode gerar ansiedade e estresse, afetando negativamente nossa saúde mental. É crucial estabelecer limites claros entre o trabalho e o lazer, definindo horários fixos e criando espaços físicos destinados exclusivamente às atividades profissionais.

Antes, tínhamos o tempo de deslocamento como um momento para fazer o download da vida cotidiana do trabalho. Sim, o trânsito era ruim, mas era uma forma de desconectar. Eu costumava sair para o happy hour, encontrar pessoas e ter conversas reais, fora do ambiente virtual.

Durante a pandemia, trabalhei como nunca antes. Dediquei-me intensamente, entreguei muito, mergulhei de corpo e alma. Em parte, porque não havia muitas outras coisas para fazer e também por gratidão por estar segura em um período tão difícil para o mundo, quando muitas pessoas perderam seus empregos.

No entanto, depois que tudo passou, a conta chegou. Desenvolvi fobia de multidões, preguiça de sair de casa, ansiedade extrema, gastrite crônica e tendinites em várias partes do corpo. Minha vitalidade diminuiu. Antes, frequentava a academia regularmente, mas agora é mais difícil para mim sair de casa e retomar uma rotina que sempre fez parte da minha vida. Estou reaprendendo quase tudo.

Eu sempre pensei que faria mil coisas durante a pandemia: ler 100 livros, talvez até escrever um, fazer uma série de cursos. Mas essa foi a grande mentira do home office que ninguém nos contou. A pressão absurda para produzir foi o golpe certeiro em todos os Burnouts da vida!

Os pontos positivos dessa experiência foram, sem dúvida, o próprio home office, quando utilizado de maneira equilibrada, e o valor que passamos a atribuir às relações reais. Conversas difíceis, olho no olho, risadas, café, brainstormings não planejados, a leitura corporal, vestir roupas bonitas, movimentar o corpo e a saudade de casa.

É fundamental que as empresas estejam cientes dessas questões e busquem maneiras de apoiar seus colaboradores durante esse período de transição. Oferecer programas de bem-estar mental, promover a interação social entre os funcionários e incentivar a busca por atividades criativas são algumas iniciativas que podem ser adotadas.

Gostaria de saber a opinião de vocês sobre esse assunto. Como vocês têm lidado com a ansiedade no home office? Compartilhem suas experiências nos comentários!

A mulher guerreira

Ser guerreira não significa ser bruta ou masculinizada, mas sim certeira, forte e determinada.

Por trás de cada gesto doce, carinhoso e terno existe muito equilíbrio e nesse equilíbrio muitas batalhas e cicatrizes.

Uma guerreira preza por valores, paz, amor e busca nada mais do que lealdade.

Sua fidelidade vem da certeza do que foi, do que é e do que será.

Ela enfrentou o mal na mesma altura e o chão que ela pisa treme.

 

 

10 filmes que todo empreendedor deveria assistir

Selecionei 10 filmes interessantes que eu amo e que passam mensagens relevantes para todo profissional e/ou empreendedor.

Vamos à lista:

O Diabo Veste Prada (2006)

Andy não é o tipo de profissional que tem o sonho de trabalhar para uma das maiores revistas de moda do mundo. Afinal de contas, ela não se interessa por esse universo, não arruma o cabelo e não gosta de maquiagem. No entanto, para ter um pleno desenvolvimento profissional, ela se atentou aos detalhes e teve que se adaptar ao meio que estava vivendo. Quando muda sua maneira de vestir, portanto, ela “vira a chave” e passa a ser uma profissional que se comporta como alguém que trabalha para um grande veículo de moda. Isso fez com que seu trabalho fosse notado e, depois de muitos esforços, ela finalmente foi reconhecida pela chefe e por colegas de equipe. Andy sabia da importância de se vestir e como isso pode fazer a diferença.

O Homem que Mudou o Jogo (2011)

O personagem Billy Beane, interpretado por Brad Pitt, tem o desafio de tirar um time de beisebol do buraco e vai usar a estatística para selecionar os melhores jogadores. Bootstrapping é algo que muitos proprietários de pequenas empresas estão acostumados a fazer. Este filme mostra como uma abordagem inovadora quando você tem pouco ou nenhum dinheiro pode ajudar a vencer a competição.

Amor sem Escalas (2009)

O filme conta a história de Ryan, um homem que tem a função de demitir pessoas, e por isso se torna uma pessoa insensível à angústia alheia — ele adora o que faz. Porém, a vida de Ryan começa a se complicar quando vê seu emprego ameaçado por um sistema que faz demissões por videoconferência. A falta de sensibilidade com a necessidade dos outros e a substituição de um emprego por um sistema automático são situações que podem acontecer em qualquer empresa, o que torna este filme uma boa pedida para quem não quer cair em armadilhas.

À Procura da Felicidade (2006)

Este filme já se tornou um clássico quando o tema é inspiração. O roteiro traz Will Smith como um homem em busca da carreira que acredita e do sustento da família. Este filme mostra como um homem superou obstáculos e trabalhou de forma mais inteligente e determinada do que a concorrência. Ele nunca perdeu de vista o objetivo final e fez tudo o que podia para realizar seus sonhos.

O Céu de Outubro (1999)

Um grupo de amigos decide aprender a construir foguetes, mas quase ninguém acredita que eles são capazes de ter sucesso. É uma história inspiradora sobre como alterar o seu caminho na vida para perseguir seus sonhos. Algo que muitos empresários sabem muito bem.

Rocky (1976)

No papel de Rocky Balboa, Sylvester Stallone tem a chance de disputar um campeonato de luta. A maioria dos pequenos negócios são como Rocky quando colocados junto aos grandes concorrentes. No entanto, ambos podem ser competitivos e ter sucesso no mercado de hoje

O Jogo da Imitação (2015)

O filme conta a história do matemático Alan Turing, que fez parte da equipe formada pelo governo britânico para quebrar um código usado pelos alemães na Segunda Guerra. Apesar de sua dificuldade em trabalhar em grupo, o matemático logo começa a liderar a equipe que busca construir uma máquina capaz de decifrar o código. Para empreendedores, o filme traz a importante mensagem de que é necessário acreditar na sua ideia, mesmo com as dificuldades que aparecem pelo caminho. Também é uma ótima inspiração sobre a importância de se trabalhar em equipe.

Coco Antes de Chanel (2008)

O filme conta a história de Coco Chanel, a famosa estilista que revolucionou o mundo da moda ao ousar se vestir com roupas masculinas quando todas as mulheres usavam os desconfortáveis espartilhos e outros adereços exagerados. Mas, como não poderia deixar de ser, o início da carreira de Coco não foi fácil. Ela precisou vencer diversos obstáculos – da pobreza extrema aos costumes de sua época – para conseguir o que queria. Para empreendedores – em especial às mulheres – é um ótimo filme sobre perseverança e coragem.

O Homem que Mudou o Jogo (2011)

O filme conta a história do gerente de um time de baseball que tenta montar um time competitivo mesmo com uma situação financeira desfavorável. Para conseguir maior rendimento, o protagonista desenvolve uma complicada análise estatística de seus jogadores, tornando possível fazer mais com menos. Como toda empresa precisa estar atenta à economia de recursos, essa é uma história que pode inspirá-lo a buscar alternativas pouco evidentes para chegar ao sucesso sem gastar demais.

O Dia Antes do Fim (2011)

Também baseado em fatos reais, o filme fala sobre a crise econômica de 2008 vista de dentro do universo dos bancos de investimento americanos. A história mostra com algumas decisões erradas e falta de transparência no mundo corporativo podem levar ao fracasso. Por isso, o filme traz à tona uma questão fundamental para qualquer empresa: a postura ética.

 

By Maria Mattos

Fonte: Exame e blog fortestecnologia

10 Estratégias de manipulação em massa. Mano do céu!

Entenda para se proteger!
As opiniões que você tanto defende e argumenta são realmente suas? Não é de hoje que os meios de comunicação e quem tem um alto poder de influência têm o poder de transmitir informações de forma bem tendenciosa para a população. O autor francês Sylvain Timsit, inspirado pelas ideias do cientista e filósofo Noam Chomsky, sintetizou as dez estratégias mais usadas para manipular as pessoas de forma massificada.

1. A estratégia da Distração

O elemento primordial do controle social é a estratégia da distração, que consiste em desviar a atenção do público dos problemas importantes e das mudanças decididas pelas elites políticas e econômicas, mediante a técnica do dilúvio, ou inundação de contínuas distrações e de informações insignificantes.
A estratégia da distração é igualmente indispensável para impedir o público de interessar-se por conhecimentos essenciais, nas áreas da ciência, economia, psicologia, neurobiologia e cibernética.
“Manter a atenção do público distraída, longe dos verdadeiros problemas sociais, cativada por temas sem importância real. Manter o público ocupado, ocupado, ocupado, sem nenhum tempo para pensar; de volta à granja como os outros animais“.

2. Criar problemas e depois oferecer soluções

Este método também é chamado “problema-reação-solução“. Cria-se um problema, uma “situação” prevista para causar certa reação no público, a fim de que este seja o mandante das medidas que se deseja aceitar.
Por exemplo: Deixar que se desenvolva ou que se intensifique a violência urbana, ou organizar atentados sangrentos, a fim de que o público seja o mandante de leis de segurança e políticas desfavoráveis à liberdade.
Ou também: Criar uma crise econômica para fazer aceitar como um mal necessário o retrocesso dos direitos sociais e o desmantelamento dos serviços públicos.

3. A estratégia da gradualidade

Para fazer que se aceite uma medida inaceitável, basta aplicá-la gradualmente, a conta-gotas, por anos consecutivos. Foi dessa maneira que condições socioeconômicas radicalmente novas, neoliberalismo por exemplo, foram impostas durante as décadas de 1980 e 1990. Estratégia também utilizada por Hitler e por vários líderes comunistas.  E comumente utilizada pelas grandes meios de comunicação.

4. A estratégia de diferir

Outra maneira de se fazer aceitar uma decisão impopular é a de apresentá-la como “dolorosa e necessária“, obtendo a aceitação pública, no momento, para uma aplicação futura.
É mais fácil aceitar um sacrifício futuro do que um sacrifício imediato. Primeiro, porque o esforço não é empregado imediatamente.
Depois, porque o público, a massa, tem sempre a tendência a esperar ingenuamente que “amanhã tudo irá melhorar” e que o sacrifício exigido poderá ser evitado. Isto dá mais tempo ao público para acostumar-se à ideia da mudança e aceitá-la com resignação quando chegue o momento.

5. Dirigir-se ao público como crianças

A maioria da publicidade dirigida ao grande público utiliza discurso, argumentos, personagens e entonação particularmente infantis, muitas vezes próximos à debilidade, como se o espectador fosse uma criança de pouca idade ou um deficiente mental.
Quanto mais se tenta enganar ao espectador, mais se tende a adotar um tom infantilizado. Por quê? “Se alguém se dirige a uma pessoa como se ela tivesse a idade de 12 anos ou menos, então, em razão da sugestionabilidade, ela tenderá, com certa probabilidade, a uma resposta ou reação também desprovida de um sentido crítico como as de uma pessoa de 12 anos ou menos de idade.”

6. Utilizar o aspecto emocional muito mais do que a reflexão

Fazer uso do aspecto emocional é uma técnica clássica para causar um curto circuito na análise racional, e finalmente no sentido crítico dos indivíduos.
Por outro lado, a utilização do registro emocional permite abrir a porta de acesso ao inconsciente para implantar ou injetar ideias, desejos, medos e temores, compulsões ou induzir comportamentos.

7. Manter o público na ignorância e na mediocridade

Fazer com que o público seja incapaz de compreender as tecnologias e os métodos utilizados para seu controle e sua escravidão.
“A qualidade da educação dada às classes sociais inferiores deve ser a mais pobre e medíocre possível, de forma que a distância da ignorância que paira entre as classes inferiores e as classes sociais superiores seja e permaneça impossível de ser revertida por estas classes mais baixas.

8. Estimular o público a ser complacente com a mediocridade

Promover ao público a crer que é moda o ato de ser estúpido, vulgar e inculto.

9. Reforçar a auto-culpabilidade

Fazer com que o indivíduo acredite que somente ele é culpado pela sua própria desgraça, por causa da insuficiência de sua inteligência, suas capacidades, ou de seus esforços.
Assim, no lugar de se rebelar contra o sistema econômico, o indivíduo se auto desvaloriza e se culpa, o que gera um estado depressivo, cujo um dos efeitos é a inibição de sua ação. E, sem ação, não há questionamento!

10. Conhecer aos indivíduos melhor do que eles mesmos se conhecem

No transcurso dos últimos 50 anos, os avanços acelerados da ciência têm gerado uma crescente brecha entre os conhecimentos do público e aqueles possuídos e utilizados pelas elites dominantes.
Graças à biologia, a neurobiologia a psicologia aplicada, o “sistema” tem desfrutado de um conhecimento avançado sobre a psique do ser humano, tanto em sua forma física como psicologicamente.
O sistema tem conseguido conhecer melhor o indivíduo comum do que ele conhece a si mesmo. Isto significa que, na maioria dos casos, o sistema exerce um controle maior e um grande poder sobre os indivíduos, maior que o dos indivíduos sobre si mesmos.
By Maria Mattos

A matrix que somos

Recebi essa imagem e refleti que a vida é feita de um conjunto de crenças ou como uma Matrix, aonde construímos códigos para criar a realidade que experienciamos. Cada um vê a realidade à partir do que é.

Muitos concordariam com ela e estariam certos, pois seus repertórios os fazem ver dessa maneira.

Minha visão como uma entusiasta da tecnologia, como uma pessoa que acredita que essas inovações vieram para nos ajudar e para nos ensinar novas formas de expressão, de gerenciamento do tempo, acesso ao conhecimento, etc; é:

#ifood – Acesso à diferentes culturas culinárias, praticidade, funcionalidade, facilita a vida de muitas pessoas em muitos momentos. Inclusão para vegetarianos e veganos, incentivando cada vez mais que pessoas possam ter escolhas.

#netflix – Acesso à cultura, conhecimento e documentários incríveis para estudo. Eu particularmente aprendo muito com o Netflix, porque eu uso a ferramenta da maneira certa. Sou cinéfila e o Netflix me economizou muitos reais, possibilitando-me fazer mais coisas que gosto. O cinema nos leva longe, nos mostra ideais, sonhos e possibilidades, essencial para a humanidade. Agora se vc se joga no sofá o dia todo, não é culpa do Netflix.

#twitter – Liberdade de expressão, não à opressão. Isso calibra as atitudes das pessoas. Se vc fizer algo que gere consequências negativas para a sociedade, haverá consequências negativas para a sua vida também baby.

#tinder – Liberdade também de ser. É apenas uma outra forma de conhecer alguém. Há quem queira só sexo, há quem queira fazer amigos ou ter um relacionamento. Você interage com o que vc reverbera. Nenhuma forma está errada, apenas tenha uma comunicação assertiva para atrair o público certo. Não culpe o Tinder se nem você sabe o que você quer para sua vida.

#linkedin – Uma forma brilhante de mostrar as competências e habilidades que todos nós temos. É o nosso display para contar ao mundo todos os trabalhos que fizemos, nossos skills e potencialidades. Antes do Linkedin escrevíamos parte disso num papel chamado currículo que quase ninguém lia; ou todas essas habilidades eram elencadas pela empresa que trabalhávamos, como se estivesse no poder de alguém dizer quem somos. Hoje somos donos do nosso poder e potencialidade.

#facebook – Você pode usá-lo da seguinte forma: criticando a vida alheia e o governo; ou publicando mensagens positivas, enriquecedoras e empoderadoras para a sociedade. A ferramenta está lá, você usa da melhor ou pior forma. Minha timeline é bem rica, gosto de vê-la e de saber que eu controlo quem é meu amigo e que tipo de conteúdo essa pessoa produz. Eu faço a minha rede.

#instagram – Uma maneira incrível de compartilhar amor, beleza, habilidades, dores, imagens e poesia. Se eu vejo a beleza nas pequenas coisas, eu começo a pensar que é possível pra mim também. Se eu vejo a foto de uma viagem, eu posso sonhar que é possível pra mim também. Eleva o padrão das possibilidades. Se alguém vê isso como vaidade, eu vejo como possibilidades. Eu nunca colocaria minha voz e meu olhar para fora se não fosse pelo Instagram, meu blog e o Linkedin.

Cada um vê da forma que é. Serei sempre fã da tecnologia e das inovações, mesmo que algumas coisas precisem ser calibradas no meio do caminho. No final, a inovação sempre nos levará à evolução.

By Maria Carolina Mattos